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Cidadão britânico apoia milícias sudanesas em vídeos nas redes sociais

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Abdalmonim Alrabea, um cidadão britânico de 44 anos residente em Sheffield, foi destaque em uma transmissão ao vivo no TikTok no dia 27 de outubro, onde riu enquanto um membro das Forças de Apoio Rápido do Sudão se vangloriava de sua participação em assassinatos em massa na cidade de El Fasher. Este vídeo é apenas um entre centenas que Alrabea postou, no qual expressa apoio a este grupo paramilitar, acusado de cometer atrocidades etnicamente direcionadas na região de Darfur.

A presença de Alrabea nas redes sociais, especialmente em plataformas como o TikTok, levanta sérias preocupações sobre a propagação de ideologias extremistas e o recrutamento para ações violentas. O apoio ao RSF, que tem um histórico de genocídio, pode ter repercussões significativas, tanto para a comunidade internacional quanto para a segurança pública no Reino Unido. A situação se agrava com as denúncias de atrocidades cometidas pelo grupo no Sudão, que têm atraído atenção global.

As implicações das atividades de Alrabea são amplas, refletindo a intersecção entre mídias sociais e conflitos armados. Especialistas alertam que a normalização do discurso de ódio e apoio a grupos paramilitares pode encorajar outros indivíduos a se envolverem em atividades semelhantes. O caso de Alrabea representa um desafio contínuo para as autoridades britânicas em monitorar e combater a radicalização nas plataformas digitais.

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