Sheikh Hasina, ex-primeira-ministra de Bangladesh, foi condenada à morte na ausência por um tribunal em Dhaka devido a crimes contra a humanidade. A condenação se deu em razão de sua ordem para uma repressão violenta a um levante estudantil no ano passado, que resultou em numerosas mortes e ferimentos entre os manifestantes. A decisão foi proferida por um tribunal de crimes internacionais e abrange acusações graves, incluindo assassinato e tortura.
O tribunal de três juízes considerou que Hasina era responsável por ações inumanas durante a repressão a protestos contra seu governo. A condenação repercute em um contexto político tenso em Bangladesh, onde a oposição e grupos de direitos humanos frequentemente denunciam abusos e repressão por parte do governo. A sentença à revelia de Hasina levanta questionamentos sobre a justiça e a responsabilidade de líderes em situações de crise.
A decisão do tribunal pode ter implicações significativas para a política bangladeshiana, especialmente em um momento em que o país enfrenta desafios internos e externos. A condenação pode intensificar a polarização política e levar a novas manifestações, além de aumentar a pressão internacional sobre o governo atual. A situação continua a se desenvolver, e observadores aguardam reações da comunidade internacional e da própria Hasina.