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Estudo da FGV aponta que trabalho em apps reduz desemprego no Brasil

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

Um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que o trabalho em aplicativos contribuiu significativamente para a redução da taxa de desemprego no Brasil, que atualmente é de 5,6%. Segundo o pesquisador Daniel Duque, sem a presença das plataformas digitais, a taxa de desocupação poderia ser um ponto percentual mais elevada. O estudo destaca ainda que o rendimento mensal dos trabalhadores em aplicativos é R$ 300 maior que a média da população que não atua nessas plataformas.

O levantamento revela que, entre 2015 e 2025, o número de trabalhadores em aplicativos cresceu 170%, alcançando 2,1 milhões. A pesquisa também aponta que o aumento da demanda por serviços de entrega e mobilidade durante a pandemia acelerou esse crescimento. Contudo, o estudo alerta para desigualdades regionais, já que os benefícios são mais evidentes em áreas com melhor infraestrutura digital, levantando preocupações sobre a desigualdade territorial no país.

As implicações desse estudo são significativas para a economia brasileira, sugerindo que as plataformas digitais desempenham um papel crucial na geração de empregos e na melhoria da renda. No entanto, a análise ressalta a necessidade de políticas que abordem as disparidades de acesso à tecnologia. O crescimento do trabalho em aplicativos, embora promissor, poderá não ser suficiente para garantir a inclusão plena no mercado de trabalho, especialmente para populações em áreas menos favorecidas.

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