Dermatologistas levantaram preocupações sobre uma nova linha de produtos de cuidados com a pele lançada por um ator, que inclui máscaras faciais direcionadas a crianças de quatro anos. A crítica a esses produtos, considerados ‘distópicos’, reflete uma tendência crescente na indústria de beleza, que passa a mirar não apenas adolescentes, mas também crianças. Essa mudança de foco no marketing tem gerado alarmes sobre a adequação e os reais benefícios desses produtos para a pele infantil.
A discussão surge em um momento em que diversas marcas estão entrando no mercado de cuidados com a pele voltados para crianças e jovens. Recentemente, a marca Ever-eden lançou sua linha para menores de 14 anos nos Estados Unidos, enquanto a Superdrug apresentou uma gama destinada a jovens entre 13 e 28 anos. A proliferação desses produtos coloca em evidência a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre a saúde da pele e a mensagem que esses produtos transmitem às crianças.
As implicações dessa expansão no mercado de beleza vão além da estética, levando a uma preocupação sobre a pressão que as crianças podem sentir para se conformar a padrões de beleza precoces. Especialistas em dermatologia alertam que tais produtos podem não oferecer os benefícios prometidos e, em vez disso, podem ser prejudiciais. Assim, a crítica dos dermatologistas pode ser vista como um chamado à responsabilidade na forma como a indústria de beleza aborda seu público infantil.