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Obesidade ameaça fertilidade e aumenta riscos na gestação

Bruno de Oliveira
Tempo: 1 min.

A obesidade emergiu como um dos principais desafios para a saúde reprodutiva, afetando tanto homens quanto mulheres em idade fértil. Estima-se que 17,5% dos adultos enfrentem algum grau de infertilidade, com evidências indicando que o peso corporal influencia diretamente a ovulação e a produção de espermatozoides. No Brasil, a situação é ainda mais preocupante, já que 68% da população apresenta sobrepeso, segundo o Atlas Mundial da Obesidade.

Os efeitos da obesidade vão além da infertilidade, afetando o equilíbrio hormonal e aumentando o risco de complicações durante a gravidez. Mulheres obesas estão mais propensas a experimentar abortos espontâneos e desenvolver condições como hipertensão e diabetes gestacional. Esses riscos se estendem desde as primeiras semanas de gestação até o pós-parto, comprometendo a saúde da mãe e do bebê.

Diante desse cenário, a adoção de hábitos saudáveis surge como uma estratégia fundamental para aqueles que desejam engravidar. Especialistas recomendam não fumar, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas e controlar o estresse, com o intuito de estabilizar o peso e promover uma gestação mais segura. A conscientização sobre a saúde reprodutiva é essencial para reduzir as complicações associadas à obesidade.

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