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Eleições no Chile: Crise de segurança fortalece direita conservadora

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

Os chilenos vão às urnas neste domingo (16) para a primeira eleição obrigatória para presidente desde 2012, com aproximadamente 15 milhões de eleitores aptos a votar. Pesquisas indicam que um dos três candidatos da direita deve enfrentar a governista Jeannette Jara em um provável segundo turno, numa eleição marcada pela crescente preocupação com a segurança e a imigração.

A campanha eleitoral tem sido dominada pela percepção de aumento da violência, associada à criminalidade e à imigração. Dados de pesquisas revelam que 53,1% da população consideram a insegurança e o narcotráfico como os principais problemas do país, levando a um clima de medo que favorece candidatos mais radicais da direita. Os candidatos Johanes Kaiser e José Antonio Kast têm explorado essa ansiedade para angariar votos, refletindo um descontentamento com a atual gestão do governo.

Os desdobramentos dessa eleição podem resultar em uma significativa mudança política no Chile, já que a direita parece unida em sua luta contra a atual administração. Em um provável segundo turno, candidatos da direita lideram nas intenções de voto contra Jara, o que pode sinalizar uma reviravolta no cenário político. A polarização crescente e a busca por segurança pública são temas centrais que moldarão o futuro da política chilena.

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