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Aumento militar dos EUA no Caribe provoca tensões com a Venezuela

Bruno de Oliveira
Tempo: 1 min.

A recente mobilização das forças dos Estados Unidos no Caribe, incluindo a chegada do porta-aviões USS Gerald R. Ford, levanta preocupações sobre um potencial conflito na região. Com a presença de aproximadamente 15 mil militares, esta é a maior mobilização americana desde a invasão do Panamá em 1989, embora o governo americano afirme que o objetivo é o combate ao tráfico de drogas.

A Venezuela, por sua vez, conta com as Forças Armadas Nacional Bolivarianas, que possuem uma reputação militar regional, porém enfrentam sérios desafios devido à crise econômica prolongada. Apesar de terem adquirido equipamentos sofisticados, como armamentos russos, a manutenção dessas forças é questionada. Especialistas apontam que a capacidade operacional das FANB foi severamente comprometida por anos de subinvestimento e escassez de recursos.

Com cerca de 7,9 milhões de venezuelanos deixando o país, muitos jovens em idade militar, o futuro das Forças Armadas da Venezuela é incerto. A mobilização dos EUA e a deterioração das capacidades venezuelanas podem aumentar as tensões na região, indicando um cenário de instabilidade e incertezas geopolíticas.

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