Neste domingo, 16 de novembro, 13,9 milhões de equatorianos vão às urnas para participar de um referendo que inclui questões sobre a instalação de bases militares estrangeiras e a criação de uma Assembleia Constituinte. O pleito ocorre em um cenário de polarização social e crescente violência, com a expectativa de que as decisões influenciem a segurança e a estrutura política do país. Essa votação é vista como um passo importante na estratégia do presidente Daniel Noboa para enfrentar a crise de segurança que aflige o Equador.
As quatro perguntas apresentadas aos eleitores abordam temas como a eliminação da proibição de bases militares estrangeiras, o fim do financiamento estatal para partidos políticos, a redução do número de integrantes da Assembleia e a convocação de uma nova Assembleia Constituinte. A aprovação dessas propostas pode implicar mudanças significativas na política e na governança, com o Tribunal Constitucional encarregado de garantir a implementação das decisões populares. Especialistas apontam que essas alterações podem redefinir a relação entre o governo e os cidadãos, além de impactar a dinâmica do poder no país.
Se as propostas forem aprovadas, o Equador poderá passar por um processo de reestruturação política e constitucional que levaria ainda mais tempo para ser implementado. O pleito representa a segunda tentativa do presidente Noboa de consultar a população sobre reformas legais, após a aprovação de diversas questões em abril de 2024. O resultado deste referendo poderá não apenas moldar o futuro imediato do governo, mas também a trajetória política do país nos próximos anos.


