O Banco Central do Brasil comemora cinco anos do sistema de pagamentos Pix, mas em meio a essa celebração, levanta um alerta sobre o aumento alarmante dos ataques cibernéticos que ameaçam a segurança financeira do país. O orçamento de R$ 68 milhões destinado à manutenção e proteção do sistema é um reflexo da importância que a instituição atribui à segurança, diante do crescimento dos crimes digitais.
Recentemente, o Banco Central divulgou um relatório que aponta 127 incidentes significativos de ataques cibernéticos entre 2024 e 2025, com um aumento acentuado no número de ocorrências apenas nos primeiros 10 meses deste ano. O diretor de Fiscalização, Ailton Aquino, informou que a complexidade dos ataques requer uma adaptação contínua das regulamentações e medidas de segurança, considerando que os criminosos estão cada vez mais sofisticados em suas táticas. As instituições financeiras, assim, enfrentam não apenas perdas financeiras, mas também riscos à sua reputação e à confiança dos clientes.
Para mitigar esses riscos, o Banco Central tem implementado uma série de medidas de segurança, como a limitação de transações e a rejeição de pagamentos para contas suspeitas. Apesar das ações já adotadas, especialistas alertam que a evolução do crime organizado exige vigilância constante e novas estratégias para proteger o sistema financeiro. O desafio é significativo, mas a resposta rápida do Banco Central é fundamental para garantir a integridade e a segurança do Pix e, consequentemente, do sistema financeiro brasileiro.


