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Chilenos escolhem novo presidente em meio a incertezas políticas

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

Neste domingo, 16 de novembro de 2025, os chilenos participam de um importante pleito, elegendo um novo presidente e representantes para o Congresso. Jeannette Jara, ex-ministra do Trabalho e candidata do Partido Comunista, lidera as intenções de voto, mas enfrenta competição de candidatos como José Antonio Kast, da direita, e Evelyn Matthei, do centro-direita. O resultado deste pleito é crucial, pois reflete o cenário político e econômico desafiador que o país enfrenta atualmente.

As pesquisas indicam que Jara possui 32,7% das intenções de voto, enquanto Kast e Matthei aparecem com 20,1% e 13,8%, respectivamente. A legislação chilena impede a divulgação de pesquisas nos quinze dias que antecedem a eleição, o que gera um ambiente de incertezas. Caso nenhum candidato alcance mais de 50% dos votos válidos, um segundo turno será realizado em 14 de dezembro, onde o cenário poderá mudar significativamente, com Jara em desvantagem contra seus principais adversários.

As eleições são um reflexo das dificuldades do governo atual em cumprir promessas, como a reforma da Constituição, que permanece inalterada desde a era de Augusto Pinochet. O voto é obrigatório no Chile e a posse do novo presidente está marcada para 11 de março de 2026. Com cerca de 15,5 milhões de eleitores aptos a votar, a participação e o resultado das eleições têm implicações diretas no futuro político do país.

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