Neste domingo (16), mais de 15,6 milhões de chilenos estão convocados a votar nas eleições presidenciais, buscando eleger um novo líder para o país por um mandato de quatro anos. Jeannette Jara, do Partido Comunista, lidera as intenções de voto para o primeiro turno, enquanto candidatos da direita, como José Antonio Kast e Johannes Kaiser, buscam reverter essa vantagem em um possível segundo turno.
As eleições deste ano se destacam pela preocupação com a segurança, que se tornou a questão central após um aumento significativo na criminalidade no país. Os candidatos têm focado suas propostas em medidas reformistas e no fortalecimento das forças de segurança, refletindo uma mudança em relação ao debate constituinte que dominou as eleições de 2021. Jara, por exemplo, promete ações enérgicas contra a criminalidade, assim como os candidatos da direita, que defendem posturas ainda mais rígidas em relação à imigração e à segurança pública.
Os resultados deste pleito são esperados para impactar o futuro político do Chile, especialmente em um cenário onde as eleições são marcadas pela alternância entre esquerda e direita. A possibilidade de um segundo turno, caso nenhum candidato atinja a maioria, poderá aprofundar as divisões políticas, enquanto os candidatos tentam apresentar soluções viáveis para os desafios enfrentados pela sociedade chilena. O novo presidente tomará posse em 11 de março de 2026, marcando o início de um novo ciclo no governo chileno.


