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Professor aponta nova era nuclear após o início da guerra na Ucrânia

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

O professor Vitelio Brustolin, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador de Harvard, afirma que o cenário geopolítico atual representa uma nova era nuclear, exacerbada pelo início da guerra na Ucrânia em 2022. Este momento histórico marca um retorno ao desenvolvimento de armamentos nucleares por diversas potências, após um período de três décadas de esforços para a redução de arsenais. Brustolin observa que esses avanços estão sendo utilizados como instrumentos de mensagens políticas e estratégicas.

A história nuclear mundial pode ser dividida em várias fases, sendo que a atual se distingue pela intensificação de testes e desenvolvimento de novas tecnologias atômicas. A Rússia, por exemplo, tem realizado testes de novos vetores de entrega de armas nucleares, enquanto a China e a Coreia do Norte também estão expandindo suas capacidades de mísseis. Essa corrida armamentista, segundo especialistas, pode levar a um aumento significativo das tensões geopolíticas e à instabilidade global.

Embora a situação atual não tenha atingido os níveis da crise dos mísseis de 1962, os especialistas alertam sobre os riscos envolvidos. O uso crescente de armamentos nucleares como forma de pressão política coloca em xeque a segurança internacional e pode exigir uma reavaliação das estratégias de defesa por parte de várias nações. A comunidade internacional enfrenta, assim, o desafio de abordar essas ameaças emergentes de maneira eficaz e colaborativa.

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