Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, expressou sua forte desaprovação em relação aos exercícios militares realizados pelos Estados Unidos em Trinidad e Tobago, no último sábado (15). Durante um discurso, ele considerou as manobras como irresponsáveis, afirmando que elas ameaçam a soberania da Venezuela. Maduro convocou a população a se mobilizar contra as provocações e a exigir respeito à nação.
Os exercícios militares, que envolvem navios de guerra e milhares de soldados, fazem parte de uma operação mais ampla dos Estados Unidos no Caribe. Enquanto o governo americano, liderado por Donald Trump, justifica essas ações como uma luta contra o tráfico de drogas, Maduro argumenta que os Estados Unidos têm como objetivo desestabilizar seu governo. A situação intensifica a tensão já existente entre a Venezuela e os Estados Unidos.
As declarações de Maduro, acompanhadas de aplausos de seus apoiadores, refletem uma preocupação crescente com a presença militar americana na região. Este episódio pode agravar ainda mais as relações entre os dois países e gerar novas mobilizações por parte do governo venezuelano. O futuro das operações militares e suas repercussões na política regional permanecem incertos.