O Chile vai às urnas neste domingo, 16 de novembro de 2025, em uma eleição presidencial marcada pela incerteza sobre quem é o favorito. A legislação local proíbe a publicação de pesquisas eleitorais nos 15 dias antes da votação, o que impede que os eleitores tenham uma visão clara das intenções de voto. A ex-ministra Jeannette Jara, do Partido Comunista, liderou as preferências em pesquisas feitas no final de outubro, mas a competição permanece acirrada.
No pleito, além da presidência, os chilenos também votarão para renovar 155 assentos da Câmara dos Deputados e 23 do Senado. A disputa presidencial conta com outros candidatos, incluindo José Antonio Kast e Evelyn Matthei, que representam a direita. Embora Jara tenha aparecido à frente nas pesquisas, um eventual segundo turno, previsto para 14 de dezembro, pode mudar o cenário, com adversários como Kast apresentando uma vantagem em um possível embate final.
As dificuldades do atual presidente em cumprir promessas de campanha, como a reforma constitucional, refletem-se nas intenções de voto. A eleição não apenas definirá um novo presidente, mas também poderá impactar a direção política do Chile em um contexto onde a insatisfação popular é crescente. Assim, os resultados deste domingo terão implicações significativas para a política chilena nos próximos anos.


