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Alckmin elogia redução de tarifas dos EUA, mas critica sobretaxa ao Brasil

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

Neste sábado (15), o vice-presidente Geraldo Alckmin manifestou apoio à decisão dos Estados Unidos de diminuir tarifas de importação sobre cerca de 200 produtos alimentícios. Em sua avaliação, esse movimento representa um avanço nas relações comerciais, embora a sobretaxa de 40% aplicada exclusivamente ao Brasil continue a ser uma barreira significativa para as exportações nacionais.

Alckmin destacou que, embora o Brasil tenha visto uma redução nas tarifas, a manutenção da sobretaxa ainda gera distorções que afetam a competitividade. Ele citou exemplos como o suco de laranja, cuja tarifa caiu para zero, o que pode resultar em um aumento estimado de US$ 1,2 bilhão nas exportações. O vice-presidente também alertou que países concorrentes receberam cortes mais significativos nas tarifas, o que torna a situação ainda mais desafiadora para o Brasil.

Em seu discurso, Alckmin defendeu a necessidade de novas negociações para garantir um tratamento mais justo e competitivo para o Brasil no comércio internacional. Ele associou os recentes avanços nas tarifas às conversas entre os líderes dos dois países e reforçou que o Brasil deve ser visto como um parceiro estratégico, não como um problema. Esse contexto sugere que o governo brasileiro continuará a buscar formas de fortalecer sua posição nas relações comerciais com os Estados Unidos.

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