Em fevereiro de 2019, durante o depoimento de Michael Cohen, ex-advogado do presidente dos Estados Unidos, Jeffrey Epstein enviou mensagens de texto para a deputada Stacey Plaskett, do Partido Democrata. Os documentos, agora divulgados, indicam que Epstein estava acompanhando a audiência e ofereceu sugestões que poderiam influenciar as perguntas da congressista, levantando preocupações sobre a ética e a transparência no processo legislativo.
As mensagens entre Epstein e Plaskett mostram que o financista estava atento ao depoimento, mencionando nomes e informações que poderiam ser relevantes para as investigações sobre Donald Trump. Cohen, que havia acusado Trump de fraudes financeiras, foi questionado pela deputada com base nas observações feitas por Epstein. Essa relação entre os dois desperta um debate sobre o potencial impacto que Epstein poderia ter em questões políticas e judiciais, especialmente em um momento tão sensível para o ex-presidente.
Além disso, o caso se torna ainda mais complexo com a recente ação judicial envolvendo Plaskett, alegando que ela se beneficiou da rede de exploração sexual de Epstein. Embora a ação tenha sido arquivada, as repercussões políticas e legais continuam a se desdobrar. A situação ressalta a necessidade de uma investigação mais profunda sobre as interações de Epstein com figuras políticas e o legado de suas ações no cenário político atual.


