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EUA permitem recusa de vistos por obesidade e necessidades especiais

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

O governo dos Estados Unidos implementou novas diretrizes que autorizam a recusa de vistos de imigrante com base em condições como obesidade e a presença de dependentes com necessidades especiais. Essa medida, comunicada pelo secretário de Estado, reflete a intenção da administração Trump de endurecer os critérios de imigração, que já incluem a avaliação do impacto financeiro no sistema de saúde.

O memorando determina que os consulados devem considerar a possibilidade de que um imigrante obeso possa gerar “custos caros e prolongados” ao sistema de saúde. Além disso, os dependentes com condições crônicas ou necessidades de cuidado contínuo também serão analisados, uma estratégia que visa evitar que esses indivíduos se tornem um “fardo público” para a sociedade americana. Essa abordagem amplia uma política que já exclui categorias de imigrantes com base em critérios subjetivos.

As novas diretrizes são uma extensão das políticas restritivas que têm sido implementadas nos últimos anos, e sua adoção pode afetar uma parcela significativa da população que busca imigração nos EUA. As organizações de direitos civis já expressam preocupação sobre as implicações para famílias vulneráveis, especialmente em um contexto onde quase 40% da população americana é obesa. A situação exige um debate aprofundado sobre a ética e a justiça das políticas de imigração atuais.

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