Um autor analisa a crítica à Inteligência Artificial (IA), apontando que a baixa qualidade do conteúdo gerado é uma consequência da ação humana e não da tecnologia em si. Ele menciona que muitos usuários reproduzem materiais sem critério, resultando na proliferação de conteúdos descartáveis. A falta de cuidado e revisão na produção é um tema central, evidenciando que a IA, enquanto ferramenta, reflete a qualidade do que é inserido por seus usuários.
A discussão se aprofunda ao abordar a Lei de Pareto, que sugere que uma pequena parte da produção intelectual é responsável pela maioria do valor gerado. Através de exemplos práticos, o autor ilustra como a democratização da criação de conteúdo não necessariamente resulta em mais qualidade, mas sim em um aumento na quantidade de material irrelevante. A crítica à superficialidade do consumo de conteúdo nas redes sociais é uma chamada à reflexão sobre a responsabilidade de quem cria e compartilha.
Conclui-se que a IA não deve ser vista como a vilã da história, mas sim como um reflexo da qualidade do conteúdo que produzimos. O autor enfatiza a importância de um uso consciente das ferramentas tecnológicas e sugere que a qualidade do material deve ser priorizada. Para mudar a narrativa, é fundamental engajar e promover conteúdos de qualidade, independentemente da origem, para que a IA não perpetue o ruído que já existe.

