Nesta sexta-feira, 14 de novembro de 2025, a Polícia Federal indiciou o ex-ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, pelo crime de importunação sexual. O indiciamento ocorre em um contexto de acusações que resultaram em sua demissão em setembro de 2024, quando foi acusado de assediar várias mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial. As informações foram reportadas pela CNN Brasil.
O relatório da PF foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, que agora encaminha o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). O procurador-geral, Paulo Gonet, terá a responsabilidade de decidir se apresentará uma denúncia formal, requisitará novas investigações ou arquivará o inquérito. Esse passo é crucial para o andamento do processo legal contra Almeida.
A organização Me Too Brasil havia recebido denúncias contra o ex-ministro, embora a ministra Anielle Franco tenha afirmado não ter participado das denúncias ao grupo. Franco expressou surpresa ao ver seu nome associado ao caso e mencionou que levou tempo para acreditar nas ações de Almeida. O desdobramento deste caso pode ter implicações significativas para a política brasileira e para o debate sobre assédio sexual em ambientes de poder.


