Nesta sexta-feira, 14 de novembro, as taxas de juros futuras na B3 mostraram uma tendência de acomodação, com pouca movimentação relevante no mercado local. Os ajustes nas taxas rondaram os níveis anteriores, embora tenha havido mínimas intradiárias, especialmente nos trechos curtos e intermediários. A falta de dados locais e a baixa liquidez contribuíram para essa estabilidade, enquanto o cenário externo exerceu forte influência sobre os DIs.
O ambiente internacional, marcado pela volatilidade após o fim da paralisação do governo americano, impactou diretamente as expectativas do mercado. Economistas destacam que as declarações dos membros do Federal Reserve indicam uma menor probabilidade de cortes adicionais de juros nos EUA, o que pesou sobre os DIs nesta sessão. Apesar da leve acomodação das taxas, a semana foi positiva para o mercado de renda fixa, com recuos significativos nas taxas projetadas para 2027, 2029 e 2031.
Os analistas observam que a confiança no desaquecimento da atividade econômica e a recente alta modesta do IPCA contribuíram para a melhoria das perspectivas do mercado. A expectativa é que a taxa Selic se mantenha em um patamar mais baixo até 2026, refletindo a evolução favorável da inflação. Assim, o cenário atual sugere um ambiente mais otimista para os investidores, apesar das incertezas externas que continuam a influenciar as decisões de mercado.


