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Povos da Floresta Protestam na COP30 em Belém contra Exploração da Amazônia

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

Na COP30, realizada em Belém, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais se mobilizaram para denunciar invasões e projetos de exploração de recursos naturais. Representantes, como a liderança dos Munduruku, bloquearam o acesso ao evento, exigindo uma audiência com os organizadores para discutir a proteção de suas terras e a coerência do Brasil como país-sede da conferência. A manifestação visa chamar a atenção para a situação crítica que essas comunidades enfrentam em relação à exploração da Amazônia.

Durante o protesto, mulheres, homens e crianças se apresentaram com vestes tradicionais, ressaltando a urgência de suas reivindicações. A liderança Munduruku expressou a necessidade de demarcações de terras e denunciou a liberação de áreas da Amazônia para atividades de petróleo e mineração. A recepção dos manifestantes pela presidência da COP sugere um reconhecimento da importância dessas vozes, mas a realidade de exploração continua a ser uma preocupação significativa para os povos da floresta.

As manifestações em Belém refletem um descontentamento crescente frente à exploração e à falta de recursos para as comunidades indígenas e quilombolas. O envolvimento de empresários e interesses comerciais na COP30 é visto como uma ameaça à integridade das terras indígenas. Os líderes presentes esperam que suas demandas por reconhecimento e financiamento sejam consideradas, enquanto criticam a contradição entre as promessas da conferência e as ações do governo brasileiro.

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