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Substituta de Tim Davie na BBC pode enfrentar ‘glass cliff’

Bianca Almeida
Tempo: 2 min.

Judith Flanders analisa o fenômeno do ‘glass cliff’ em organizações que enfrentam desafios, citando a recente situação da BBC com a saída de Tim Davie. Ela ressalta que, embora todas as candidatas para substituí-lo sejam mulheres, essa escolha pode estar ligada a um padrão de contratações que frequentemente resulta em fracasso. O ‘glass cliff’, descrito por psicólogos, sugere que empresas em crise tendem a promover mulheres para papéis de liderança, colocando-as em situações de risco.

Alan Pearson, em sua contribuição, expressa ceticismo sobre a eficácia da BBC em afetar a reputação de Donald Trump. Ele menciona que, se Trump processar a emissora por danos à sua imagem, ele estaria disposto a sacrificar seu pagamento de combustível de inverno, o que indica a gravidade que atribui à situação. Essa troca de mensagens ilustra a polarização em torno da cobertura da BBC e o impacto que isso pode ter nas figuras públicas envolvidas.

As implicações dessa discussão são profundas, pois refletem a luta contínua por igualdade de gênero em posições de poder, ao mesmo tempo que levanta questões sobre a responsabilidade de organizações de mídia em moldar a percepção pública. A BBC, ao considerar mulheres para a liderança, pode enfrentar críticas tanto por sua estratégia de contratação quanto por sua capacidade de enfrentar figuras controversas como Trump. O desenrolar dessa situação pode influenciar o futuro da emissora e a percepção de sua credibilidade.

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