A Vale informou que prevê uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras de 2025, referente às obrigações decorrentes do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, ocorrido em 2015. A declaração foi feita no dia 14 de novembro de 2025, após a Alta Corte da Inglaterra considerar o grupo BHP responsável pela tragédia, de acordo com a legislação brasileira.
A mineradora destacou que, até 30 de setembro de 2025, já havia reconhecido uma provisão de US$ 2,40 bilhões relacionada a um acordo definitivo assinado em outubro de 2024. Este acordo, segundo a Vale, oferece os mecanismos mais eficazes para compensar os impactados pelo desastre. A Samarco Mineração, operadora da barragem, é uma joint-venture entre a Vale e a BHP, o que torna a situação ainda mais complexa em termos de responsabilidades legais.
A expectativa agora é que as medidas adotadas pela Vale e pela BHP possam mitigar os impactos financeiros e sociais causados pelo rompimento da barragem. O desdobramento desse caso continuará a ser monitorado, pois pode influenciar a percepção pública e a confiança nas práticas de segurança das mineradoras no Brasil. As ações de ambas as empresas terão que ser observadas de perto, especialmente em relação ao cumprimento dos acordos de reparação.


