Dados do IBGE, divulgados em 14 de novembro de 2025, mostram que a taxa de desemprego no Brasil no terceiro trimestre foi de 4,5% para homens e 6,9% para mulheres. Essa disparidade indica que as mulheres continuam enfrentando desafios significativos no mercado de trabalho, refletindo um padrão de desigualdade de gênero persistente no país.
A média nacional de desemprego foi de 5,6%, com variações alarmantes entre diferentes grupos. Por exemplo, a taxa de desocupação para brancos foi de 4,4%, enquanto para pretos e pardos alcançou 6,9% e 6,3%, respectivamente. Além disso, o nível educacional impactou fortemente as chances de emprego, com uma taxa de 9,8% entre aqueles com ensino médio incompleto, em contraste com apenas 3,0% para os que possuem diploma de nível superior completo.
Esses dados revelam a necessidade urgente de políticas públicas que abordem as desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho. A análise das taxas de desemprego indica que, para melhorar as condições empregatícias, é fundamental implementar estratégias que promovam a inclusão e o acesso igualitário a oportunidades de trabalho. O cenário apresentado pelos números do IBGE destaca a relevância de ações para mitigar essas discrepâncias e fomentar uma sociedade mais justa.


