O consórcio RedBird Capital anunciou a desistência de sua proposta de £500 milhões pela Telegraph Media Group, em 14 de novembro de 2025, após resistência significativa da redação do jornal. Críticas à oferta surgiram devido às alegadas ligações da empresa com a China, levando a um clamor por investigações sobre essas associações. A pressão pública e interna se intensificou, refletindo a preocupação com a integridade editorial do veículo.
A oposição não se limitou apenas aos jornalistas da redação, mas também contou com o apoio de figuras proeminentes como o ex-editor Charles Moore e o ex-chefe do Spectator, Fraser Nelson. Eles publicaram uma série de artigos criticando a proposta e ressaltando a necessidade de escrutínio em relação às operações do consórcio. Essa mobilização acentuou a incerteza em torno do futuro da Telegraph, que inclui tanto suas edições diárias quanto as de domingo.
Com a retirada da oferta, o futuro do Telegraph Media Group permanece em aberto, levantando questões sobre possíveis alternativas de aquisição ou reestruturação. A desistência também sugere uma fragilidade no mercado de mídia, onde a confiança pública e a reputação são cada vez mais cruciais. A situação será acompanhada de perto, à medida que se desenrolam as discussões sobre a viabilidade do grupo de mídia frente às suas ligações controversas.