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Hapvida enfrenta turbulência no mercado após queda acentuada de ações

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

Na última quinta-feira, 13 de novembro de 2025, as ações da Hapvida (HAPV3) sofreram uma queda drástica de 42,21%, a maior desde sua abertura de capital em 2018, resultando em uma perda de quase R$ 7 bilhões em valor de mercado. O impacto foi desencadeado por resultados financeiros insatisfatórios do terceiro trimestre, que revelaram uma queda de 20% no Ebitda e um aumento na sinistralidade médica, gerando preocupações entre investidores e analistas.

O cenário competitivo se agrava, com o JPMorgan cortando sua recomendação para as ações de compra para neutra, reduzindo o preço-alvo de R$ 52 para R$ 39, prevendo que as pressões financeiras persistirão em 2026. Enquanto isso, o BTG Pactual mantém a recomendação de compra, mas também revisou seu preço-alvo, indicando um aumento na cautela devido a custos elevados e desafios operacionais. Apesar das dificuldades, a Hapvida está implementando investimentos estruturais para melhorar sua capacidade de atendimento e qualidade de serviços.

As perspectivas futuras para a Hapvida permanecem incertas, com os analistas prevendo um lucro líquido ajustado de R$ 1 bilhão para o próximo ano, abaixo das estimativas do mercado. O programa de recompra de ações, que representa até 15% do total, pode oferecer algum suporte ao preço das ações, mas a confiança dos investidores continua abalada. Este cenário destaca a necessidade de uma execução eficiente por parte da empresa para recuperar sua credibilidade no mercado.

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