Em outubro, a produção industrial da China registrou um crescimento de 4,9%, o mais baixo desde agosto de 2024, conforme dados do National Bureau of Statistics divulgados em 14 de novembro. As vendas no varejo aumentaram apenas 2,9%, também o pior desempenho desde agosto do ano anterior, evidenciando uma desaceleração significativa no consumo interno. Esses números estão abaixo das expectativas do mercado, que previam um crescimento mais robusto.
Os dados atuais refletem uma série de desafios enfrentados pela segunda maior economia do mundo, que inclui a guerra comercial com os Estados Unidos e a redução da demanda interna. Historicamente, as autoridades chinesas têm usado estímulos industriais para impulsionar as exportações, mas a atual situação sugere que essa estratégia está se esgotando. O crescimento limitado da construção de infraestrutura também se torna um fator preocupante para a sustentabilidade econômica do país.
A continuação dessa tendência pode resultar em uma necessidade urgente de reformas estruturais na economia chinesa. Com indicadores mostrando um cenário desanimador, a pressão para implementar mudanças se intensifica. As autoridades enfrentam o desafio de revitalizar o crescimento sem depender excessivamente de fatores externos ou de um consumo interno que continua a desacelerar.


