Em uma remota planície do interior australiano, foi descoberto em 1998 o Homem de Marree, um geoglifo de impressionantes dimensões, com 3,5 quilômetros de altura. A figura, que representa um caçador aborígene, despertou curiosidade e especulações sobre sua origem, que até hoje permanece desconhecida.
A descoberta se deu em 26 de junho de 1998, quando um piloto avistou o desenho. Localizado a 60 quilômetros da cidade de Marree, o geoglifo foi esculpido em um intervalo de apenas 16 dias, entre maio e junho daquele ano, o que levanta questões sobre a tecnologia utilizada para sua criação, como o uso de maquinário pesado e GPS, que era raro na época. Mensagens anônimas recebidas por jornais locais alimentaram especulações sobre a participação de militares norte-americanos na obra, especialmente após a descoberta de uma placa próxima ao local.
Nos últimos anos, esforços foram feitos para restaurar o geoglifo, que estava se deteriorando devido à erosão. Em 2016, moradores locais reabriram os sulcos utilizando tecnologia moderna, garantindo que o Homem de Marree continuasse a ser um símbolo da cultura e do mistério do outback australiano. Com voos turísticos regulares sobrevoando a área, o geoglifo se tornou uma atração que atrai visitantes e curiosos em busca de desvendar seu enigma.


