A chanceler do Reino Unido, Rachel Reeves, anunciou a desistência de elevar os impostos sobre a renda no orçamento previsto para 26 de novembro. A decisão foi apoiada pela secretária de Cultura, Lisa Nandy, que ressaltou que Reeves está comprometida em atender aos interesses públicos, especialmente diante de desafios econômicos. Nandy também evitou especulações sobre o conteúdo do orçamento, enfatizando a necessidade de abordar as questões prioritárias do país.
A escolha de não prosseguir com o aumento de impostos surge em um contexto de fragilidade econômica, tanto no Reino Unido quanto na China, que recentemente divulgou dados fracos sobre a produção industrial e as vendas no varejo. Nandy mencionou que as discussões em torno do orçamento têm sido focadas em propostas que podem impactar o bem-estar da população, refletindo a preocupação do governo com os desafios enfrentados pela economia. O governo busca, assim, equilibrar as demandas fiscais com a necessidade de estimular o crescimento econômico.
As implicações dessa decisão podem ser significativas, não apenas para a política fiscal do Reino Unido, mas também para a percepção pública sobre a eficácia do governo em lidar com a crise econômica. A situação na China, com a desaceleração da produção, pode influenciar as decisões econômicas britânicas, dado o impacto global das economias interligadas. O cenário aponta para um monitoramento atento das medidas que serão apresentadas no orçamento de novembro e suas repercussões futuras para o país e suas relações internacionais.


