A primeira semana da COP30, que acontece em Belém, termina sem avanços significativos nas negociações entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. As discussões estão marcadas por impasses, com a ONU expressando preocupações sobre a organização do evento e a falta de resultados concretos.
As divergências centrais giram em torno do financiamento e das promessas de compromisso por parte das nações ricas, que exigem maior transparência nas emissões. Por outro lado, os países do Sul Global destacam que só poderão aumentar suas ambições climáticas se receberem os recursos prometidos. O clima tenso nas negociações é evidenciado por relatos de que os diplomatas têm enfrentado dificuldades significativas desde o início da conferência.
Diante das críticas da ONU, que cobrou melhorias na segurança e na organização do evento, o Brasil tenta atuar como mediador para aproximar as partes. Uma nova plenária foi convocada para discutir os problemas e buscar soluções, mas a pressão por resultados permanece alta. A continuidade dessa conferência poderá impactar diretamente as políticas climáticas globais nos próximos anos.