O Exército dos Estados Unidos conduziu um ataque a um barco no Caribe, resultando na morte de quatro pessoas. Este ataque é parte de uma operação mais ampla, anunciada pelo secretário de Guerra, que visa combater o tráfico de drogas na região. Desde setembro, os EUA já destruíram 20 embarcações, contabilizando um total de 80 fatalidades.
O governo do presidente Trump justifica essas ações como parte de uma ofensiva contra o que classifica de ‘narcoterrorismo’. Contudo, até o momento, as autoridades norte-americanas não apresentaram provas concretas de que as embarcações atacadas estivessem envolvidas em atividades ilícitas. A operação, denominada ‘Lança do Sul’, será realizada pelo Comando Militar Sul, que atua no Caribe e na América Latina.
A resposta internacional inclui críticas de autoridades europeias, que afirmam que os ataques violam o direito internacional ao serem realizados sem a aprovação da ONU. Em contrapartida, o secretário de Estado dos EUA defendeu as ações, afirmando que o país está respondendo a uma ameaça à sua segurança nacional. O desdobramento dessas operações poderá repercutir na relação dos EUA com outros países da região e nas normas do direito internacional sobre intervenções militares em águas internacionais.


