Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ordenou a implementação de uma operação militar chamada ‘Lança do Sul’ nas águas do Caribe, com o objetivo de combater grupos que Washington classifica como narcoterroristas. A ação envolverá navios e o porta-aviões USS Gerald R. Ford, além de aproximadamente 12.000 militares sob o comando do Comando Militar Sul, que atua na região.
O secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que a missão visa proteger a pátria americana e eliminar ameaças associadas ao narcotráfico no hemisfério ocidental. A operação, que se intensifica após ataques anteriores a embarcações supostamente ligadas ao tráfico, também levanta preocupações sobre a escalada militar nos âmbitos regional e internacional, especialmente em relação à Venezuela, cujas forças armadas se preparam para possíveis confrontos.
A resposta do governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, inclui a adoção de táticas de guerrilha e a unificação das forças para a defesa nacional. Embora tenha havido sinais de disposição para negociações, Maduro reafirma a soberania da Venezuela, desafiando as ações dos EUA. O futuro da operação militar e suas repercussões na dinâmica regional permanecem incertos, com legisladores americanos avaliando os limites e a legitimidade da ação.