Uma mulher foi abordada por guardas de segurança da Abadia de Westminster e instruída a remover uma camiseta que apresentava uma ilustração de Pan, personagem do clássico ‘The Wind in the Willows’, publicado em 1908. Os guardas justificaram a solicitação ao afirmar que a imagem poderia ofender os fiéis presentes na abadia, sendo classificada como uma ‘imagem do diabo’.
A obra de Kenneth Grahame, que é um marco da literatura infantil britânica, é geralmente associada a aventuras alegres, mas possui também elementos mais sombrios. Este episódio ocorrido em um local de significância histórica e religiosa destaca a tensão entre a apreciação da literatura e a preservação do respeito em ambientes sagrados. A decisão dos guardas reflete as preocupações atuais sobre a representação de símbolos e imagens em contextos religiosos.
O incidente suscita debates sobre os limites da liberdade de expressão em locais de culto e a interpretação das obras literárias. À medida que as sociedades se tornam mais diversas, a necessidade de um diálogo respeitoso sobre a arte e a religião se torna ainda mais relevante. O desdobramento desse caso pode influenciar futuras interações entre visitantes e instituições religiosas, especialmente em locais com um papel significativo na história cultural.


