CMN aprova novas regras para crédito a empresas afetadas por tarifas dos EUA

Bianca Almeida
Tempo: 1 min.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na quinta-feira (13) novas regras para ampliar o acesso a linhas emergenciais de crédito destinadas a setores afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos. A decisão, que segue um anúncio feito na quarta-feira (12), busca facilitar o financiamento a empresas exportadoras e seus fornecedores, com o objetivo de sustentar a produção e proteger empregos em um cenário econômico desafiador.

As mudanças implementadas incluem a redução do percentual mínimo de faturamento impactado pelas tarifas norte-americanas para 1%, beneficiando especialmente empresas que enfrentavam dificuldades para comprovar requisitos anteriores. A inclusão de fornecedores no programa é uma estratégia para evitar gargalos nas cadeias produtivas e garantir que os benefícios alcancem todo o setor exportador, não apenas as empresas que vendem diretamente para o exterior.

Com a nova regulação, o CMN também ajustou as taxas de remuneração ao Fundo de Garantia à Exportação, que agora variam de 1% a 6% ao ano, dependendo do porte da empresa e da finalidade do financiamento. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as instituições financeiras habilitadas serão responsáveis pela implementação das medidas, que visam fortalecer a economia brasileira em um momento de incertezas internacionais.

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