O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou em reunião extraordinária a ampliação do acesso a linhas emergenciais de crédito para empresas afetadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. O anúncio foi feito na quarta-feira (12) e as regulamentações foram definidas na quinta-feira (13), permitindo que fornecedores de empresas exportadoras também possam solicitar financiamento, desde que cumpram certos critérios de faturamento.
As novas diretrizes, que fazem parte do Plano Brasil Soberano, visam evitar gargalos nas cadeias produtivas e assegurar que os efeitos das medidas emergenciais beneficiem toda a cadeia exportadora. Além disso, o percentual de faturamento mínimo exigido para acesso ao financiamento foi reduzido de 5% para 1%, facilitando a participação de empresas que enfrentam dificuldades para comprovar os requisitos anteriores.
Com um total de R$ 30 bilhões destinados a essas linhas de crédito, o governo busca sustentar a produção e proteger empregos nos setores mais afetados. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros representantes do governo destacaram a importância de atender não apenas as empresas que vendem diretamente ao exterior, mas toda a cadeia produtiva impactada pelas tarifas norte-americanas.

