Na quinta-feira, 13, o secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou a operação militar denominada ‘LANÇA DO SUL’, destinada a combater narcoterroristas e proteger a população americana dos efeitos do narcotráfico. A operação será liderada pelo Comando Militar Sul, que supervisiona as atividades dos EUA no Caribe e América Latina. A declaração surge em um momento de intensificação das tensões entre os EUA e a Venezuela, embora o comunicado não tenha mencionado diretamente o país.
O plano militar inclui a mobilização de tropas e equipamentos ao Caribe e Pacífico, como um porta-aviões, destróieres e caças F-35. Além disso, a autorização para operações secretas da CIA na Venezuela sugere uma escalada nas ações americanas, levantando preocupações sobre a possibilidade de ataques a alvos militares venezuelanos. Funcionários da Casa Branca confirmaram que opções de ataque foram discutidas, justificadas por supostos vínculos entre o governo venezuelano e o narcotráfico.
Em resposta às movimentações dos EUA, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ativou uma nova estrutura de defesa nacional, buscando fortalecer a capacidade militar do país. A situação reflete uma crescente militarização da política externa dos EUA na América Latina, gerando alarme entre juristas e legisladores sobre possíveis violações do direito internacional. O desdobramento dessa operação poderá afetar ainda mais as relações entre os dois países e a estabilidade regional.