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Ex-diretor do INSS é preso por receber R$ 3,4 milhões em propinas

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

André Fidelis, ex-diretor de benefícios do INSS, foi preso nesta quinta-feira (13) durante a nova fase da Operação Sem Desconto. Ele é acusado de ter recebido R$ 3,4 milhões em propinas entre os anos de 2023 e 2024, ligadas a um esquema de descontos ilegais que afetou aposentados e pensionistas. A operação, conduzida pela Polícia Federal, visa desmantelar uma rede de corrupção que envolve múltiplas autoridades e instituições públicas.

As investigações identificaram Fidelis como um ator central no esquema, recebendo valores por meio de um operador financeiro. A operação também resultou na prisão de outros ex-integrantes da gestão do INSS, incluindo o ex-presidente da instituição, que já havia sido afastado anteriormente. A PF aponta que Fidelis e seus associados estavam envolvidos em fraudes que geraram prejuízos bilionários ao sistema previdenciário brasileiro.

Com a prisão de Fidelis e as buscas realizadas, a operação revela a extensão da corrupção no INSS e levanta questões sobre a supervisão e fiscalização das atividades da autarquia. As autoridades agora investigam as relações financeiras entre os envolvidos e as entidades associativas, enquanto o esquema de fraudes continua a ser desmantelado. A situação evidencia a necessidade de reformas estruturais para prevenir futuras irregularidades no sistema previdenciário.

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