Em 13 de novembro de 2025, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda anunciou que a dívida bruta do governo federal deve encerrar o ano em 79,54% do PIB. Essa redução em relação ao ano anterior é atribuída ao crescimento do PIB e à desaceleração da inflação, fatores que melhoraram as contas públicas.
Embora a diminuição da dívida seja positiva, o Boletim Macrofiscal revelou que o déficit primário deverá aumentar para R$ 70,64 bilhões, superando as projeções anteriores. Os principais desafios estão relacionados a gastos obrigatórios e à redução nas receitas provenientes de transferências, não sendo atribuídos ao desempenho da arrecadação total, que segue forte e superando expectativas.
O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, destacou que a arrecadação extraordinária tem sido vital para evitar uma deterioração significativa dos resultados fiscais. Mesmo com pressões de gastos extras, o resultado fiscal deve permanecer próximo da meta de déficit primário, em torno de zero. O controle de gastos e o ajuste fiscal são considerados fundamentais para manter a sustentabilidade econômica do Brasil.


