A Ultrapar, que controla a Ipiranga, divulgou resultados positivos para o terceiro trimestre de 2025, com um lucro líquido de R$ 772 milhões, refletindo um crescimento de 11% em relação ao ano anterior. No entanto, as ações da empresa enfrentaram uma queda de 6% após a divulgação, com o preço se estabelecendo em R$ 21,47, evidenciando um mercado dividido em suas expectativas sobre a valorização dos papéis.
O desempenho da Ultrapar foi impulsionado pela melhora nas operações da Ipiranga, especialmente após a implementação da Operação Carbono Oculto, que combate a informalidade no setor. A empresa reportou um aumento de 1% nas vendas de combustíveis, somando 6,17 milhões de metros cúbicos, o que ajudou a impulsionar o Ebitda ajustado para R$ 1,95 bilhão. Apesar dos resultados, as análises variam entre uma recomendação neutra e perspectivas otimistas, dependendo da instituição financeira consultada.
Analistas do Bradesco BBI elevaram a recomendação da Ultrapar para desempenho acima da média, prevendo uma valorização de 31% em seus papéis, enquanto o Itaú BBA manteve uma visão cautelosa com preço-alvo de R$ 28. As divergências nas avaliações refletem a complexidade do setor, com o impacto das mudanças regulatórias e a concorrência acirrada. O futuro da Ultrapar dependerá de sua capacidade de manter o crescimento em um ambiente econômico desafiador.

