Nesta quinta-feira, a oposição levantou vozes contra a ‘blindagem’ de Frei Chico, irmão do presidente Lula, durante a CPI do INSS. A comissão, que investiga fraudes em aposentadorias, rejeitou convocações para que ele prestasse depoimento, gerando críticas sobre a falta de transparência nas investigações. A Polícia Federal também deflagrou uma nova fase da Operação Sem Desconto, que visa desmantelar esquemas de descontos indevidos.
Os parlamentares, como o deputado Marcel van Hattem, expressaram sua indignação, afirmando que é crucial expor aqueles que tentam proteger investigados. O relator da CPI, Alfredo Gaspar, corroborou as preocupações, alertando que a investigação deve abranger todos os envolvidos, independentemente de suas afiliações políticas. As falas dos opositores refletem um clima tenso e uma crescente desconfiança em relação à condução da CPI.
As consequências desse embate político podem ser significativas, potencialmente impactando a credibilidade da CPI e a confiança pública nas instituições. A oposição promete continuar pressionando por maior transparência e responsabilização, enquanto a base governista se resguarda em suas decisões. O desfecho desse conflito poderá moldar o futuro das investigações e a relação entre governo e oposição no cenário político brasileiro.

