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JPMorgan rebaixa recomendação da TIM, mas mantém preferência sobre a Vivo

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Em 13 de novembro de 2025, o JPMorgan rebaixou a recomendação das ações da TIM de ‘overweight’ para ‘equal-weight’, o que indica uma visão mais cautelosa sobre o desempenho da empresa. Apesar dessa mudança, o banco elevou o preço-alvo das ações de R$ 24,50 para R$ 26, destacando que o setor móvel brasileiro permanece com fundamentos sólidos, mas reconhecendo que a atual conjuntura não apresenta um ponto de entrada atraente para novos investimentos.

O JPMorgan observa que a TIM se destaca por sua maior exposição ao segmento móvel, que representa 95% de sua receita de serviços, em comparação com 69% da Vivo. Isso é considerado um fator positivo, especialmente em um momento em que a operação fixa da Vivo enfrenta pressões de preço. Além disso, o banco acredita que as empresas não precisarão pagar valores suspensos desde 2020 relacionados à taxa de fiscalização de telecomunicações, o que pode impactar positivamente a rentabilidade da TIM.

Com as projeções de crescimento da receita de serviços móveis em 5% para 2026 e 2027, o JPMorgan revisou suas estimativas de Ebitda e lucro líquido para a TIM. O banco também mantém uma perspectiva otimista em relação à empresa, apesar do rebaixamento, preferindo-a em relação à Vivo, o que sugere uma situação competitiva favorável para a TIM no cenário atual do mercado.

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