O Ministério da Saúde do Brasil lançou, durante a COP30, um guia que orienta sobre como enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas à saúde. Com o aumento de fenômenos climáticos extremos, como calor intenso e enchentes, o documento propõe cinco medidas práticas para ajudar a população a se proteger. Os prejuízos causados por desastres naturais já somaram mais de R$ 37 bilhões em 2024, evidenciando a urgência de ações efetivas.
O guia aborda a vulnerabilidade de diferentes grupos sociais, ressaltando que populações negras, indígenas e periféricas são mais afetadas pelos impactos climáticos devido a condições socioeconômicas desfavoráveis. Além disso, destaca a importância de adotar a equidade como eixo central nas políticas de adaptação, buscando promover justiça climática. O estudo revela que, a cada aumento de 1 °C na temperatura, o risco de morte infantil pode crescer até 22%, o que exige atenção especial a gestantes e crianças.
Essa iniciativa do Ministério da Saúde é um passo crucial para enfrentar os desafios da saúde pública diante das mudanças climáticas. Com a implementação das diretrizes propostas, espera-se não apenas mitigar os impactos imediatos, mas também fortalecer a resiliência da população em relação a desastres futuros. A promoção de políticas que garantam acesso equitativo à saúde e proteção ambiental será fundamental para construir um futuro mais sustentável e saudável para todos.