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Aquecimento global ameaça saúde da população em Belém, revela estudo

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

Em Belém, capital do Pará e sede da COP30, as temperaturas extremas se tornaram uma grave ameaça à saúde pública. Estudo aponta que o aumento das temperaturas está diretamente relacionado ao aumento das mortes por doenças respiratórias e cardiovasculares, evidenciando a vulnerabilidade da população em dias quentes. A cidade já enfrenta picos de temperatura de bulbo úmido de 31,5°C, um indicativo de risco extremo para a saúde humana.

Com uma população de 1,4 milhão de habitantes, Belém apresenta uma média de temperatura de bulbo úmido de 28,2°C, o que já é considerado perigoso. As projeções climáticas, se não forem controladas, indicam um aumento médio de 4°C até o final do século, colocando a cidade em uma zona de risco extremo. Além disso, a falta de infraestrutura para monitoramento da qualidade do ar e as desigualdades sociais aumentam a vulnerabilidade da população, especialmente entre idosos e crianças.

Os dados obtidos através da plataforma MAIS, desenvolvida pelo Hospital Israelita Albert Einstein, ressaltam a urgência em implementar políticas públicas eficazes. Exemplos internacionais demonstram que intervenções baseadas em dados podem salvar vidas, como os planos de calor em cidades europeias. O desafio em Belém é usar essas informações para antecipar riscos e proteger a saúde da população, especialmente diante da crescente ameaça das mudanças climáticas.

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