Nesta quinta-feira, 13 de novembro, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou a demissão de dois ministros envolvidos em um esquema de corrupção milionário. As medidas foram tomadas em resposta a uma onda de indignação popular e após uma investigação de 15 meses realizada pelo Escritório Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU). Zelensky também pediu sanções contra um importante aliado, que é considerado o principal operador do esquema, o que intensifica a crise política no país em guerra.
Os ministros afastados são o da Justiça, German Galushchenko, e a ministra da Energia, Svitlana Grynchuk. Durante seu discurso, Zelensky enfatizou a necessidade de integridade total no setor energético e prometeu colaborar com as investigações policiais. Ele expressou a gravidade da situação, ressaltando que, em meio a ataques e dificuldades, a corrupção não pode ser tolerada, especialmente em momentos críticos como este.
A investigação aponta que o esquema teria gerado um prejuízo de cerca de US$ 100 milhões. Os desdobramentos dessa situação podem levar a novas demissões e até à prisão de aliados de Zelensky, o que poderá afetar sua administração e as relações políticas no país. A pressão da sociedade civil e de ativistas anticorrupção está em alta, indicando que o presidente terá que tomar medidas decisivas para restaurar a confiança pública.


