Alessandro Stefanutto, ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi preso em 13 de novembro de 2025, em Brasília, durante uma operação da Polícia Federal. Ele é acusado de permitir irregularidades que resultaram em descontos indevidos em benefícios previdenciários, totalizando R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. O mandado de prisão foi autorizado pelo ministro do STF, André Mendonça, em meio a investigações sobre fraudes no sistema previdenciário.
As investigações apontam que entidades representativas de aposentados e pensionistas aplicavam mensalidades associativas indevidas, comprometendo a integridade financeira do INSS. Stefanutto, que é servidor de carreira há 25 anos e assumiu a presidência da autarquia em julho de 2023, foi elogiado por sua conduta ética e perfil técnico antes de ser afastado. Sua trajetória inclui a atuação como Procurador-Geral do INSS e diversas funções na administração pública.
A prisão de Stefanutto levanta questões sobre a gestão e a supervisão do INSS, além de impactar a confiança pública na instituição. Especialistas apontam que esse caso pode resultar em mudanças significativas nas políticas de controle e auditoria de benefícios previdenciários. As repercussões da operação podem afetar não apenas a carreira de Stefanutto, mas também a percepção geral sobre a segurança do sistema previdenciário brasileiro.


