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Prisão de ex-presidente do INSS revela fraudes em aposentadorias

Sofia Castro
Tempo: 1 min.

Alessandro Stefanutto, que foi presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi detido pela Polícia Federal no dia 13 de novembro de 2025, em meio a investigações sobre um esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários. A operação, denominada Sem Desconto, investiga fraudes que teriam ocorrido durante sua gestão, resultando em prejuízos de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

As investigações indicam que entidades representativas de aposentados e pensionistas estariam aplicando mensalidades associativas irregulares, o que gerou os descontos questionáveis. Stefanutto, que é servidor de carreira no INSS há 25 anos, havia sido nomeado presidente da autarquia em julho de 2023, sendo elogiado por sua experiência técnica e conduta ética, segundo o ministro da Previdência Social à época.

A prisão de Stefanutto levanta questões sobre a gestão de recursos públicos e a necessidade de maior fiscalização nas operações do INSS. Com um histórico acadêmico sólido e experiência em cargos de relevância, a detenção do ex-presidente poderá influenciar mudanças nas políticas de governança no setor previdenciário, além de suscitar novos debates sobre a integridade das entidades representativas de aposentados e pensionistas.

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