A Polícia Federal prendeu, no dia 13 de novembro de 2025, o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, como parte da nova fase da Operação Sem Desconto. A ação investiga descontos irregulares em aposentadorias e pensões, ocorridos entre 2019 e 2024, e envolve 63 mandados de busca em 14 estados e no Distrito Federal. Stefanutto, um dos dez alvos de prisão, foi removido do cargo após o escândalo vir à tona em abril deste ano.
A investigação apura a prática de crimes como estelionato previdenciário e organização criminosa, com a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União trabalhando em conjunto. Em meio às denúncias, a defesa de Stefanutto alega que não teve acesso ao conteúdo da decisão que determinou sua prisão e que buscará a comprovação de sua inocência. Além dele, outros parlamentares e ex-integrantes da Previdência também são investigados, aumentando a gravidade do caso.
As implicações da operação são significativas, com estimativas de prejuízos que podem chegar a R$ 6,3 bilhões. A operação destaca a necessidade de rigor nas práticas de fiscalização sobre aposentadorias e pensões, especialmente em tempos de crescente atenção à corrupção. O governo já iniciou a devolução de valores indevidamente descontados e prorrogou o prazo para contestações até fevereiro de 2026.