Nesta quinta-feira (13), a Polícia Federal deflagrou uma nova fase da Operação Sem Desconto, resultando na prisão do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. A ação é parte de uma investigação sobre desvios de bilhões de reais em aposentadorias e pensões, com mandados cumpridos em 14 estados e no Distrito Federal, incluindo o cumprimento de 10 mandados de prisão preventiva e 63 de busca e apreensão.
Os investigadores apontam que Stefanutto é suspeito de ter permitido irregularidades durante sua gestão no INSS, e a operação também mira servidores do instituto, empresários e lobistas. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, e é apoiada pela Controladoria-Geral da União. Desde abril de 2025, as investigações revelaram que descontos indevidos somaram R$ 6,3 bilhões, levando ao afastamento da cúpula do INSS.
Esse desdobramento pode resultar em consequências significativas para a Previdência e motivou a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso. A operação é um passo importante no combate à corrupção e ao estelionato previdenciário, revelando a vulnerabilidade do sistema e a necessidade de reformas para proteger os beneficiários. As autoridades continuarão a investigar as implicações do esquema e o papel de outros envolvidos.