Na noite de quarta-feira, 12 de novembro, os deputados Eduardo Cunha, Arthur Lira e Guilherme Derrite se encontraram no restaurante Manuelzinho em Brasília. O jantar, que começou por volta das 22h, teve como foco principal o projeto de lei Antifacção, em meio a um clima conturbado no Congresso, marcado por desacordos e mudanças de posicionamento por parte de Derrite.
O PL Antifacção, que busca enfrentar a violência urbana, passou por uma significativa alteração, alinhando-se mais às expectativas do governo e distanciando-se das demandas da direita. As articulações para a aprovação do projeto esbarraram na resistência do PT e de governadores de oposição, levando à frustração de Derrite, que se licenciou de sua posição como secretário de Segurança Pública de São Paulo para relatar a proposta.
A reunião no Manuelzinho, onde os três políticos apreciaram vinhos e bacalhau, simboliza a busca por um consenso em meio a um cenário político adverso. Derrite, que almeja uma candidatura ao Senado em 2026, enfrenta pressões tanto internas quanto externas, e o sucesso no PL Antifacção poderia ser um divisor de águas para suas ambições e para a direita brasileira em um ano eleitoral conturbado.


