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Serviços de proteção falham em identificar risco antes do assassinato de Sara Sharif

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

Uma revisão de segurança indicou que os serviços de proteção à criança não conseguiram identificar que Sara Sharif, de 10 anos, estava em risco de abuso antes de sua morte em agosto de 2023. O relatório aponta que as marcas de machucados na criança não foram questionadas e que a violência anterior do pai foi amplamente ignorada pelos profissionais envolvidos. Sara foi assassinada por seu pai e sua madrasta, após anos de brutalidade crescente que deixaram marcas visíveis em seu corpo.

O relatório destaca a falta de ação dos serviços sociais em reconhecer os sinais de abuso que se acumulavam ao longo do tempo. Apesar de Sara ter apresentado múltiplas lesões, incluindo queimaduras e fraturas, nenhuma intervenção foi realizada para protegê-la. Este caso revela falhas sistemáticas na abordagem dos serviços de proteção, que deveriam ter priorizado o bem-estar da criança e investigado adequadamente as alegações de abuso.

As implicações desse caso são profundas, gerando um debate sobre a eficácia dos serviços de proteção à criança e a necessidade de reformas urgentes. Especialistas em direitos da criança pedem uma revisão das práticas atuais e uma maior responsabilidade dos profissionais envolvidos em casos de suspeita de abuso. A tragédia de Sara Sharif deve servir como um alerta para a sociedade e autoridades sobre a vigilância necessária para proteger as crianças vulneráveis.

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